Defron cumpre mandados de busca e apreensão na fronteira

São cumpridos mandados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará

Da Redação


Na manhã desta terça-feira (20), equipes da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e da 1ª Delegacia de Polícia Civil em Ponta Porã deflagraram, a “Operação Irmandade” e deram cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, visando obter provas contra uma organização criminosa sediada na fronteira e que vem praticando vários crimes financeiros naquele Estado, destacando-se a lavagem de dinheiro.

Nos dois endereços onde foram cumpridas as buscas, constava perante os órgãos públicos do Rio Grande do Sul, que funcionariam empresas de factoring, contudo, tratam-se de dois imóveis residenciais em Ponta Porã.

Segundo as investigações, uma organização criminosa que atua no Sul, e que tem a fronteira sul-mato-grossense como área de atuação, vinha praticando lavagem do dinheiro com os valores oriundos do tráfico de drogas e armas, adquirindo vários imóveis e automóveis naquele Estado.

Ao serem cumpridos os mandados, foram obtidas ainda mais provas dos crimes praticados pela OrCrim (Organização Criminosa) investigada.

 

Alvo na capital

Em Campo Grande, equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) foram até uma residência onde estava o alvo.

O alvo estava no bairro Los Angeles. Segundo o delegado Fábio Peró, era apenas um mandado de busca e apreensão a ser cumprido.

Os mandados são cumpridos em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul. A operação deflagrada é contra uma facção criminosa que atua no país e que foi criada dentro de presídios de São Paulo, segundo o site “GZH Segurança”.

As investigações comprovaram lavagem de dinheiro com venda de drogas que movimentava, por mês, R$ 12 milhões. Além disso, há indícios de que a organização criminosa estaria tentando se instalar definitivamente no Rio Grande do Sul.

 

Ao todo, foram 72 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva. O esquema passava por operadores logísticos e financeiros que moram no Rio Grande do Sul e atuam com as lideranças da facção de São Paulo, que estão em penitenciárias. 

O total de bens confiscados, que ainda depende da análise de investimentos feitos na Bolsa de Valores de São Paulo, em criptomoedas, bem como em imóveis no Vale do Sinos, pode chegar a R$ 3,5 milhões. Do total de investigados, dois são de Foz do Iguaçu, um está no Pará, outro em Porto Seguro, e o restante é do Rio Grande do Sul. Há ainda empresas no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Com informações da Polícia Civil e Midiamax

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